sexta-feira, 30 de maio de 2014
A doença da ingenuidade
O que faz com que uma pessoa seja doente?
A sua condição debilitada?
A sua fraca saúde?
O seu desequilíbrio mental e emocional?
Começo a acreditar que uma pessoa doente não é nada dessas coisas. Estar doente é, mas ser doente não.
Um ser doente é aquele que tem falta de esperança no mundo, nas pessoas, nos seus sonhos, no que o rodeia.
Os primeiros sintomas são: tristeza, apatia, desconfiança, desconforto em público, falta de excitação e tantos outros similares.
O que provoca esta doença é, normalmente, um desgosto abismal, que deita abaixo completamente a pessoa. Quando tudo o que ela acreditava cai por terra. Os conceitos de amor, amizade, compaixão, caridade, fé, comunhão desvanecem. Todos.
Mas será que há cura?
Talvez. Se perdoar o que o magoou ou se se perdoar a ele próprio por ter acreditado.
O problema do ser doente é que não se consegue curar sozinho. Mas só sozinho é que se pode curar.
Os outros podem tentar ajudá-lo, mas isso só vai provocar-lhe mais dor.
O ser doente fica mais doente ainda quando se depara com esta impossibilidade de voltar a ser o que era. Sente saudade. Quer ser feliz. Sentir-se livre de despreocupações.
Quer voltar a ganhar o controlo da sua vida, sentir-se o seu centro do mundo, importante e especial.
Quer acreditar piamente que nem toda a gente o vai fazer sofrer e por querer acreditar tanto não acredita nada.
O ser doente é o ser ingénuo.
E não quer parar de o ser.
Se não o for, já não é ele mesmo.
E o que há pior na vida, do que sermos alguém que não nós mesmos?
A sua condição debilitada?
A sua fraca saúde?
O seu desequilíbrio mental e emocional?
Começo a acreditar que uma pessoa doente não é nada dessas coisas. Estar doente é, mas ser doente não.
Um ser doente é aquele que tem falta de esperança no mundo, nas pessoas, nos seus sonhos, no que o rodeia.
Os primeiros sintomas são: tristeza, apatia, desconfiança, desconforto em público, falta de excitação e tantos outros similares.
O que provoca esta doença é, normalmente, um desgosto abismal, que deita abaixo completamente a pessoa. Quando tudo o que ela acreditava cai por terra. Os conceitos de amor, amizade, compaixão, caridade, fé, comunhão desvanecem. Todos.
Mas será que há cura?
Talvez. Se perdoar o que o magoou ou se se perdoar a ele próprio por ter acreditado.
O problema do ser doente é que não se consegue curar sozinho. Mas só sozinho é que se pode curar.
Os outros podem tentar ajudá-lo, mas isso só vai provocar-lhe mais dor.
O ser doente fica mais doente ainda quando se depara com esta impossibilidade de voltar a ser o que era. Sente saudade. Quer ser feliz. Sentir-se livre de despreocupações.
Quer voltar a ganhar o controlo da sua vida, sentir-se o seu centro do mundo, importante e especial.
Quer acreditar piamente que nem toda a gente o vai fazer sofrer e por querer acreditar tanto não acredita nada.
O ser doente é o ser ingénuo.
E não quer parar de o ser.
Se não o for, já não é ele mesmo.
E o que há pior na vida, do que sermos alguém que não nós mesmos?
quinta-feira, 29 de maio de 2014
I Pensamentos: A essência das coisas
Todos os seres vivos ou inanimados, objectos, humanos, animais, demonstrações de arte, enfim... todas as pequeninas coisas que preenchem o nosso universo nutrem algo que as transcende, uma essência. E é isso que me fascina. O facto de tudo o que me rodeia ser algo mais, único e especial. Todos os momentos, todas as fracções de segundo e fragmentos visuais são, essencialmente, imagens de essências. Para mim isso quer dizer que tudo tem valor, tudo deve ser apreciado e aproveitado para me fazer feliz e dá significado ao resto.
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