quarta-feira, 3 de julho de 2013

Resolução

Agora tudo está claro.
No momento em que acabou o que nem sequer tinha começado, eu vi.
Era o fim de tudo.
Fim de uma relação, sim.
Mas mais do que isso.


De uma amizade, que outrora alegre e descontraída se tornara tensa e dolorosa.

O depois

Dizem que o luto de uma relação tem cerca de CINCO fases. Por alguma razão não consigo passar da 1ª.

1ª FASE - Estado de profunda tristeza e descrença.

Alguém me pode dizer o caminho para a fase maravilhosa da aceitação?!



sábado, 29 de junho de 2013

Questões do presente I

Para as crianças, amar é tão simples, tão descomplicado. 
Para os jovens, amar é confuso, arrebatador e misterioso.
Para o adultos amar é sofrer, é amizade, para a vida. 

E para mim? O que é o amor?

Para mim, o amor, o amor, o amor, o amor...

Está ainda por descobrir. 


Tired of waiting for such hard things



  I'm worried, you know.
  Because sometimes I just want to stop dreaming.
 
 

Sinto-me mal.

   Disse aquilo novamente. Mas não quero repetir.
  
    Dizer odeio-te é mil vezes mais forte do que o amo-te.
   Ao dizer odeio-te, sente-se uma vibração tão negativa que chega a ser destrutiva da nossa própria pessoa. Deixo de saber quem sou. Fico baralhada. Sem rumo. O amo-te é unica e simplesmente: caminho de grande felicidade, causa/consequência de uma grande amizade.
   É complicado odiar alguém quando se quer ser uma boa pessoa. Normalmente as boas pessoas não odeiam. Acho que é uma regra.
   O problema é que não odeio a minha vizinha (apesar de essa me irritar imenso), nem algum colega de turma, eu odeio alguém que é suposto eu amar. E muito. 
   Podemos dizer que me deu a vida, porém não houve um único momento dela que essa pessoa não estragasse, quando presente. 
 
   Eu digo odeio-te. Mas é claro, no fundo eu só queria dizer: "Amo-te, dá-me um abraço, carinho, atenção. Muda e ama-me. Por favor."

segunda-feira, 10 de junho de 2013

True friendship

And then you realise, you don't want him to be sorry or to regret anything. He will always have you, no matter what.

domingo, 2 de junho de 2013

   Ando à procura do amor. Procuro-o nos corredores da escola e nos bancos de autocarro. Procuro-o nos blogs e nas redes sociais. Procuro-o em todo o lado e, no entanto, já o encontrei, nos braços de minha mãe. 

terça-feira, 28 de maio de 2013

O vestido amarelo

     Estou apaixonada por um vestido. Esse vestido é de um amarelo lindíssimo e o tecido é trabalhado elegantemente, com girassóis. Fica acima do joelho, é rodado e cintado. Trata-se portanto do meu vestido perfeito. Não sei se é pelas suas caraterísticas, se pelo que ele simboliza para mim.
     Em primeiro lugar, a sua cor, o amarelo, sempre me transmitiu muita alegria e confiança. Depois, porque os girassóis são a minha flor favorita. E finalmente, eu queria-o para fechar um capítulo, para ter uma coisa nova nesta minha nova etapa da vida, para mostrar aos outros que estou bem, que estou feliz. 
   

    Infelizmente, não o tenho. 
    Ainda. 
    Não o vou levar para onde queria, mas vou levá-lo um dia comigo. Não este. Não amanhã. 
    Quando a encomenda chegar. 
    
    Pergunto-me se já há alguém por aí a ler isto? Se houver, acuse-se e diga se quer ver o vestido.  

quarta-feira, 15 de maio de 2013

(what i wrote months ago)


Desire without love is nothing,
but love without desire is still love.

I choose love instead of desire
because love can make us forever happily
And desire turns out to be 1 second of excitement.

So, don’t screw your life with bad motivations,
Follow your dreams, your heart and you will be happy.

Fresh Feeling


"Try, try to forget,
what's in the past,
tomorrow is here."

sábado, 11 de maio de 2013

Quando Tu Passas Por Mim, António Zambujo



Quando tu passas por mim
Por mim passam saudades cruéis,
Passam saudades de um tempo,
Em que a vida eu vivia a teus pés.
Quando tu passas por mim
Passam coisas que eu quero esquecer
Beijos de amor infiéis, juras que fazem sofrer.
Quando tu passas por mim,
Passa o tempo que me leva pra trás,
Leva-me a um tempo sem fim
A um amor onde o amor foi demais.
Eu que só fiz adorar-te e de tanto te amar
Penei mágoas sem fim,
Hoje nem olho pra trás
Quando tu passas por mim.

Hoje estou assim

 , parva.
          Já experimentei todo o tipo de emoções e hoje das duas uma: ou não sei qual devo tomar ou estou a ter um turbilhão delas. Não sei, hoje sinto-me esquisita. Meio baralhada. Não sei o que fazer a seguir.
       

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Para refletir.


Clichê ou não...

    ...um dia vais-te arrepender.
    Arrepender-te-ás de ter desistido, mais do que te arrependes, agora, de ter começado. 
    Vais-te também arrepender de não ter tentado enveredar por um caminho desconhecido e de não ter lutado contra os problemas que existiam, fossem eles quais fossem.
    Vais-te arrepender.
    Vais-te arrepender.  Já devias ter-te arrependido. Quem me dera que te já te tivesses arrependido...
   
   E não sei que diferença fará para mim o teu arrependimento. Só sei que será tardio.
   A vida é uma constante espera. Mas isso não quer dizer que tenhamos que estar à espera das mesmas coisas ou pessoas. Portanto, a minha espera por ti: acabou. Não porque o que iniciamos acabou, mas porque o que "não mata mas moí" durante muito tempo, deixa de fazer sentido. Estou moída por dentro, certos dias, também por fora. Magoada, desiludida, ferida, enraivecida,(...) tantos adjetivos que se podiam resumir a 5 palavras: o meu coração está partido.
   



sexta-feira, 3 de maio de 2013

vou ser só aquilo que gosto ou vou gostar daquilo que sou?





      O título do meu blog, Felix, becoming the woman, só é percebido pelos que me conhecem nas redes sociais como FelixTheWoman. Utilizo este nome para brincar com o facto de existir  um desenho animado denominado: Felix, the Cat, e eu, como grande amante de gatos que sou (pelo menos do meu gato, o único que conheço realmente), achei que lhes devia prestar homenagem, e assim, já ninguém me chama Félix O Gato, mas sim Félix.  Mas toda a gente já me chama Félix.
     Quero agora explicar a parte do “becoming”, bem… tenho 18 anos feitos há 2 semanas e não me sinto mulher, nem sequer miúda, sinto-me,  maior parte das vezes, uma criançola. Uma criançola por ser um daqueles seres irritantes que estão sempre contentes  e com vontade de fazer parvoíces, mas acima de tudo, porque sou frágil, muito sensível e, infelizmente, insegura, mas disfarço tudo muito bem com a minha loucura.
     Quero neste blog partilhar. Partilhar um pouco de mim, não porque isso vos vá interessar de modo algum…(uso o “vos” e estou a pensar: “Ninguém vai ler isto, deixa-te de merdas”), mas por outras razões: 1º) deixo de inundar as outras redes sociais com a minha vida deprimente; 2º) porque me ando a sentir deprimida e isso não pode ser!, e quando me sinto deprimida penso imenso, então porque não começar a escrever o que penso? Se calhar posso chegar a algumas conclusões que me sejam úteis no futuro! E assim, guardadas, nunca as esqueço; 3º) sempre quis ter um blog mas nunca tive paciência para o manter e acho que já chega de preguiça, tenho 18 anos porra!; 4º) se o blog tiver sucesso posso conseguir uma carreira, sabe-se lá… já vi tantos casos,  de bloguistas e também de gente que nunca nada fez e está no topo! Just kindding, para mim já era um sucesso conhecer uma pessoa, duas, três, O MUNDO, através deste meu blog com um gato no fundo.
     Digo coisas sem nexo, partilho os meus interesses (que se cingem a música, cinema, literatura, arte… ok, esqueçam não se cingem, tenho imensos interesses afinal), desabafo o que todas as pessoas pensam mas que não têm coragem de dizer por medo de parecerem malucas (eu também tenho esse receio,  mas já é um receio antigo, e como já membros da minha família foram parar ao manicómio antes, já me sinto preparada para esse outro destino). Não sei se é um bom preambulo para um blog, mas que se lixe, já publiquei em antes um post, que vos digo, foi escrito em pura agonia, por isso isto não é um preambulo, nem é bom. É o que é.
Até à próxima!

O fim.



    Um blog, um diário, um bloco de notas com rabiscos, são formas de me livrar do fardo que carrego em mim. Este fardo de que falo é incrivelmente pesado, ferindo-me o corpo e corroendo-me a alma. Sinto dor, mas não fujo dela. Continuo a avançar dolorosamente por aquele caminho que já de cor conheço mas de que não consigo afastar-me. Estas feridas são atenuadas pela farsa que é a minha pessoa. Riu-me, riu-me muito, canto, canto alto, não paro e espero que ninguém perceba o quão perturbada é a minha mente.
    Escrevo agora porque me sinto perdida. Este caminho chegou ao fim. Mas julgo que exista uma saída. Ainda não sei qual é, há que procurá-la bem, com a ajuda daquelas pedrinhas preciosas que fui colocando ao longo do caminho, que são os meus amigos.